Migração estrangeira
Vicente Anastácio:
Nasceu em 1846 em Aieta, na Calábria, Itália. Chegou por via fluvial, aportou em Corumbá logo que acabou a Guerra do Paraguai. Em 1872 instalou-se em Anastácio (Margem Esquerda), onde adquiriu terras e construiu sua casa, na Rua Porto Geral, lugar estratégico para suas atividades comerciais.
José Cândia:
Nascido na Itália, em fevereiro de 1908 começou o funcionamento da firma "Cândia e Irmãos", atual Casa Cândia, construída na margem esquerda para atividade comercial, é uma referência arquitetônica da Cidade e Região.
Augusto Ekberg Anderson:
Nasceu na Suécia e veio para o Brasil para realizar entre outras atividades um levantamento topográfico visando a construção de uma linha férrea, ligando Miranda a Porto Murtinho. Assim como os demais, chegou por via fluvial. Comprou as terras pertences à época a fazenda Pulador, onde criava e vendia gado. Montou a primeira serraria tocada a vapor na margem esquerda, como era também ceramista, produziu telhas para a cobertura principalmente das casas do Pulador.
Nativo Terena
Eduardo Pereira Mendes:
Nascido no município de Miranda, no início do século XX passou a morar às margens do rio Acogo, na fazenda Santa Madalena. Aos poucos foi adquirindo terras na redondeza, onde criava gado, cavalo e outros animais. Da família Pereira Mendes saíram homens e mulheres ilustres que contribuíram para a grandeza desse município e desse Estado. como a primeira pilota de avião de Mato Grosso, Antônia Pereira Mendes; Antônio Mendes Canale, senador, prefeito de Campo Grande e Secretário de Estado.
Migração Gaúcha
Alarico David Medeiros Sobrinho
Nascido na fazenda Ipê, no município de Nioaque em 1930. Participou ativamente, dos movimentos políticos da Margem Esquerda, entre eles a SAME - Sociedade dos Amigos da Margem Esquerda. Alarico David Medeiros Sobrinho, é desde aquela época, único Tabelião do município de Anastácio. Foi também prefeito de Anastácio.
Vicente Medeiros
Fora prefeito do município de Anastácio, antes de Alarico, o professor Vicente Medeiros, seu tio, fez uma boa administração para sua época. Após deixar o cargo, mudou-se de Anastácio para Camapuã. Em sua passagem pelo poder executivo de Anastácio, construiu a Escola Municipal Manoel Valério da Silva.
Joaquim Figueiredo
No ano de 1905 saiu de São Gonçalo, Estado do Rio Grande do Sul, com destino a Mato Grosso. De carro de bois, chegou a cabeceira do Rio Apa, hoje, município de Antônio João, em 1906.
Em 1925 a família se mudara para a fazenda Monjolinho, na Margem Esquerda, hoje Assentamento Monjolinho. Em 1928 compraram uma fazenda chamada Limoeiro, no município de Aquidauana, hoje, Dois Irmãos do Buriti.
Migração Pernambucana
Tenente José Gomes: Motivador da vinda de outros migrantes para a região.
Clementino da Silva
Chegou, possivelmente, no início da década de 20. Era pernambucano sertanejo, casado com a senhora Donzinha. Fixou residência no lugarejo chamado Chora-chora, bem ao pé do Morro do Chapéu. Foi também comerciante, por algum tempo, na margem esquerda.
Clementino veio de navio até o Rio de Janeiro ou Santos, SP, de lá para cá, veio de trem. Não permaneceu muito tempo por aqui, mas o suficiente para se comunicar com outras famílias em seu estado, dando noticias da sua situação e de como era esta região.
Severino Batista da Silva
Nasceu em 1900 e chegou à Margem Esquerda, provavelmente em 1925. Veio de navio até Santos - SP, depois de trem, até Aquidauana. Era pernambucano sertanejo, casado com Dona Maria Batista da Conceição, com quem tivera oito filhos. construiu a primeira casa da farinha de que se tem noticia, nessa região. Nela fabricava a farinha, o polvilho, o beiju, a tapioca e o bolo de massa puba.
Antonio Lalau
Filho do pernambucano Ladislau Gomes de Brito, conhecido como "Seu Lalau". Antônio Gomes de Brito (Antônio Lalau) desempenhava as funções de agrimensor, sem nunca ter atinado para o termo, com sua vara de taquara ou assa-peixe mediu muitas propriedades nas redondezas, com bastante precisão.
Tenente Valério
José Valério da Silva, conhecido como Tenente Valério, nasceu no município de Limoeiro - PE, em 1918. Filho de Manoel Valério da Silva e Emília Maria de Jesus, ambos pernambucanos do mesmo lugar. Fazia parte de uma família de catorze irmãos, sendo um dos mais jovens.
José Valério da Silva não era tenente de patente militar, ganhara esse apelido em virtude de ser um garoto muito danado. Tenente Valério chegou ao Pulador muito jovem, logo casou-se com Dona Bernardinha Maria da Conceição, união que gerou os filhos: Manoel, José (Dedé), Maria da Conceição (Nita),Severino (Bil), Amélia, Maria, João, Severino, Sebastião (Sebastião velho), Terezinha , Josefa, Sebastiana, Izabel, Sebastião Aparecido (Sebastião novo) e Maria Aparecida.
Nino César
José Manoel do Nascimento, conhecido como Nino César, chegou ao Pulador em 1950. Veio de pau-de-arara, espécie de caminhão antigo, utilizado no transporte de passageiros, particularmente nordestinos, até a cidade de Bauru, Estado de São Paulo. Depois no trem da Noroeste do Brasil, até a cidade de Aquidauana.
Nino César construiu açude, galpão, casa de farinha e depois construiu sua residência. Cultivava culturas de subsistência.
Maximiano Falcão
Nasceu no município de Vertentes - PE, em 1899. Maximiano de Souza Falcão chegou à Margem Esquerda em fevereiro de 1955.
Maximiano se estabeleceu no Chora-chora, na furna do Sr. Ijarmar, filho do Sr. Augusto Ekberg Anderson, proprietário das terras daquele lugar, que depois ficaria conhecido como a "Furna do Maximiano Falcão" , em homenagem a seu ilustre proprietário.
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